CELTA

Aí vai o link com algumas informações sobre o curso CELTA, que optamos por fazer em MADRID na International House.

http://www.cambridgeesol.org/brasil/exames/celta/

"O peso que a gente leva..."

"Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas...E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para a minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu para nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta a cantar: "Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!" Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É consequência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagem seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias...hospitais, asilos, internatos...

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve!"

Porque Madri?

É, a escolha por Madri não foi assim tão simples!

Vanessa e Max tinham vontade de ir pra Australia.
Elen, recém-chegada da Espanha, queria voltar pra lá!

A ideia de passar um tempo fora era vontade de todos, fato! O lugar já não importava tanto! rs
Queríamos ir...e ponto!

Porém, tinhamos que ser racionais... Quais seriam nossas chances de dar aula de Inglês na Australia ou Inglaterra, por exemplo? Praticamente nulas!

Desta forma, precisavamos pensar em um país que nos desse a chance de trabalhar como porfessoras de Inglês (ou Francês, no caso do Max)... daí a decisão de irmos para um país cuja língua-mãe não fosse o Inglês. Então...tã tã tã tã...ESPANHA seria o lugar ideal!!!
(Mas com essa crise?! - Bom, sejamos positivos..até 2011 este quadro de crise já terá mudado!)

No início queríamos ir à Granada. Granada la ra la la ra!!!
Ah, Granada...um sonho! Muitos elogios à essa região...mas depois de pesquisas, descobrimos que lá não tem o curso que queriamos fazer, o CELTA.

Qual seria a segunda opção? Sim, Sevilha!! Cidade grande, linda e cheia de vida. Tudo parecia certo e definido, mas...... mudamos de destino novamente!

Descobrimos Madri!!! Alguns conhecidos indicaram a cidade pela vida noturna e cosmopolita que ela oferece. E lá tem o CELTA!

Então..Madri aí vamos nós!!